
Hoje, tive que tomar uma decisão, que a um tempo vinha adiando, talvez por medo de não saber se realmente era o que queria ou apenas por medo de não saber lidar com 'despedidas'. Mas tinha de fechar mais um ciclo. (Quantos desses ainda fecharei?)
E várias perguntas me veio na cabeça, enquanto voltava para casa.
“Quando é que percebemos o que realmente é importante para a gente, a ponto de da toda a atenção necessária: Quando a temos e imaginamos que já damos o valor suficiente ou quando a perdemos e percebemos que poderíamos ter dado muito mais importância?
Quando nos sentimos completos, seguro de tudo o que fazemos e com quem nos relacionamos, o que nos faz perder o foco principal desses interesses ao ponto de desvalorizarmos os momentos simples, perdermos as pequenas oportunidades de singularidades ao lado de quem gostamos e buscamos novas coisas?
O que e como, esses momentos serão reconhecidos como parte, extraordinariamente, prazerosa de todo o processo de criação, crescimento e amadurecimento pessoal?”
Por mais que pareça.. não estou (mais) falando de um término de namoro ou qualquer relacionamento amoroso. Afetuoso, sim! Grandes ensinamentos, grandes oportunidades, grandes pessoas, grandes momentos.
“Cuide bem dos meus pequenos!”.
Foi o que consegui dizer, antes de sair em disparada segurando aquela gotinha do canto externo ocular.
Me veio o vazio... qual seria sua melhor descrição?
Esse vazio que surge não sei porque. Afinal, essa foi uma decisão pensada e pesada.
Temos que abrir mão de algumas coisas, para ter oportunidades de viver outras. Assim é a vida! Em algum momento, temos que resolver e estar dispostos a arcar com as consequências de tudo. Isso não implica que seremos capazes de suportar o peso da perda, mas porque sermos tão cruel ao ponto de não nos deixar permitir sentir a tristeza por isso? Uma lágrima até pode cair, os olhos até que podem ficar perdidos no vazio por um tempo. (Até começarmos a escrever.) Só o que não se pode permitir é que a esperança de que tudo pode acontecer a ponto de nos levar aquele lugar (ou a outros), com aquelas pessoas (ou com outras), que nos faz/fez tanto bem.
O que têm preparado para nos, é algo magnífico e de um poder extremamente superior ao que conseguimos imaginar.
Hoje sei, mais que nunca, que nada dentro de nos funciona de forma forçada. O motor de um carro, pode até pegar no 'tranco', usando cargas elétricas ou empurrando. Mas nosso coração não bate com felicidade, se usarmos um desfibrilador. Ele baterá com o estimulo energético externo, por ser sua função natural quando submetido a cargas elevadas, mas onde compramos a 'felicidade' para ser injetada?
Temos que nos permitir perder certas coisas, para dar o seu devido valor. Esse ainda é o grande problema da maioria das pessoas.
“Cuide bem dos SEUS pequenos”, você também.
...
ResponderExcluirdifícil falar!
Meus olhos já não conseguem enxergar as letras.
Confesso que a cada texto me surpreendo mais e mais com o poço, as paredes, a força, as pegadas, o momento!
Sinto-me completamente inerte.
K²
Que maravilha ter o privilégio de ter a real intenção da autora! rs'
ResponderExcluirAgora sim, posso comentar com maestria.
Lindo e real o texto/contexto!
A vida realmente é feita de escolhas.
As perdas nunca são tão bem recebidas, claro!
O vazio sempre vai existir, mas por pouco tempo, porque novas escolhas preencherão aquele espaço/labor.
O que não deve deixar de existir é o 'afeto e cuidado' por pessoas queridas.
E essas sei que permanecerão!
Fico feliz por isso.
K²
rs'... a real intensão é que seja feito a melhor interpretação para a vida de quem o ler.. Fato !
ResponderExcluirMas a real inspiração para o texto só vc sabe mesmo! *-*
Sei.. aprendendo a cada diia isso.. acho que fica mais facil quando transcrevemos!
Permanecerão sim!