
Texto de Arnaldo Jabor
As sementes são deixadas e regadas, irão florir e compor um esplendoroso jardim, em seu coração.



O tempo passa, muitos fatos acontecem e as coisas finalmente mudam. A forma de pensar interfere diretamente em como agir em situações simples. Os sentimentos se confundem, em um bolo de sensações a tempos esquecidas. O ardor no peito da espaço ao borbulhar de encanto, no estomago. Tudo parece muito novo, inclusive o que nos faz recuar da aventura que se faz necessário.
Ouso em dizer usando a pureza de palavras simples que descreveriam complexamente cada pulsar em meu peito. O encanto com sua peculiaridade, de olhar descarado que entrega sem medo, as sensações que passam em um lugar especial por dentro. O constante medo da entrega, o jeito meigo de se deixar encantar. Arriscaria em dizer que na paixão, sentimos o fervor de todo um desejo contido, insaciável. Onde suplicamos por mais um pouco de seu néctar que tanto alimenta meu desejo. O amor, o mais forte dos sentimentos, de sensações intensas, glamoroso em sua descrição, invejável na condição que nos qualifica um ser plenamente amado.
Apaixonar-se pelo sorriso, salivar o beijo, delirar com o sabor, eriçar-se ao toque, almejar a pele, embriagar-se com o cheiro, exalar o desejo, conter-se como nobre expectador da vida em um papel de ser bobamente apaixonado.