
Já que o ar que hoje respiro é de natureza inspiradora e aconchegante, tentar descrevê-lo será uma tarefa difícil, mas que me atreverei comentá-lo de modo a despertar vontades a meus leitores de aspirar o mesmo ar.
De povoado à cidade de bons e nobres moradores. Um povo simples de cidade pacata, acolhedora e que tem em seus ares, simpatia e inspiração. De vento frio, sol ardente, povo quente, “arretado”. Não é Bahia, mais fala “oxente”, “mainha” e “abestado”. De pôr-do-sol fácil de se admirar, por entre as arvores frondosas nas ruas ou em suas ladeiras que te proporcionam um camarote natural, de fontes de água doce, fria e límpida. Mata extensa, de um verde inconfundível, ar perfumado, beleza indescritível.
Com poucas festas, mas com fervor em seus costumes. Santo Antônio é padroeiro, “Seu Toinho” para íntimos. Todo ano como manda a tradição, homens fortes e devotos, vão buscar o pau que ostentará a bandeira do Santo casamenteiro. Bandinhas improvisadas com zabumba, pífano e triângulo fazem das ruas um palco aberto para alegrar e quebrar o silêncio rotineiro, roubando risos e alguns passos ritmados de quem por elas passam.
O céu sempre aberto de um azul que encanta, as nuvens fazem desenhos que até parecem arrumados por suas curvas e ondulações metricamente encaixadas. Nas calçadas, senhores e senhoras com muitas histórias para contar, esbanjando simpatia, desejando um bom-dia como em muitos lugares não há. Cabelos brancos que demonstram toda a sabedoria de várias gerações, mãos calejadas de trabalho árduo em sua maioria, em plantações. Puxando o “tí”, em um sotaque “apaixonanti”, me sinto suspeita por ter uma “amanti” que fala “tí amo”, com a língua por entre os “dentís” e um sorriso bobo “di minina”. Chão de terra batida ou pedras encaixadas e em alguns trechos dominada pela urbanização, desfilamos em tapetes de asfalto.
Como não poderia deixar de falar, minha característica preferida para se lembrar. Por aqui passou os cangaceiros, heróis do sertão, “justiceiros dos pobres”, temidos pela população. Pousou por durante muito tempo, deixando marcas e um legado até hoje invejado por alguns que não seguem a sina como manda a tradição.
Estrada de terra batida por onde muitos viajantes passaram, em meio a muita prosa deixaram estórias jamais esquecidas que foram passadas por gerações, alegrava-se por conhecer Dona Barbalha, proprietária de uma casa de vendas que pudera até faltar o que vender, mas a alegria era em abundante doação. Foi assim então que a cidadezinha lá no interior sul do Ceará fora batizada, Barbalha, perpetuando seu nome um legado de simplicidade e aconchego, característico do lugar.
Narrativa em prosa, declamando em canto, descrevendo em versos, cantando um conto, assim me disperso sem muitas rimas, pois poeta não sou, mas como uma boa proseadora contando minha história de admiração e adoração por esse lugar e essa gente que muitos versos entoou.
De povoado à cidade de bons e nobres moradores. Um povo simples de cidade pacata, acolhedora e que tem em seus ares, simpatia e inspiração. De vento frio, sol ardente, povo quente, “arretado”. Não é Bahia, mais fala “oxente”, “mainha” e “abestado”. De pôr-do-sol fácil de se admirar, por entre as arvores frondosas nas ruas ou em suas ladeiras que te proporcionam um camarote natural, de fontes de água doce, fria e límpida. Mata extensa, de um verde inconfundível, ar perfumado, beleza indescritível.
Com poucas festas, mas com fervor em seus costumes. Santo Antônio é padroeiro, “Seu Toinho” para íntimos. Todo ano como manda a tradição, homens fortes e devotos, vão buscar o pau que ostentará a bandeira do Santo casamenteiro. Bandinhas improvisadas com zabumba, pífano e triângulo fazem das ruas um palco aberto para alegrar e quebrar o silêncio rotineiro, roubando risos e alguns passos ritmados de quem por elas passam.
O céu sempre aberto de um azul que encanta, as nuvens fazem desenhos que até parecem arrumados por suas curvas e ondulações metricamente encaixadas. Nas calçadas, senhores e senhoras com muitas histórias para contar, esbanjando simpatia, desejando um bom-dia como em muitos lugares não há. Cabelos brancos que demonstram toda a sabedoria de várias gerações, mãos calejadas de trabalho árduo em sua maioria, em plantações. Puxando o “tí”, em um sotaque “apaixonanti”, me sinto suspeita por ter uma “amanti” que fala “tí amo”, com a língua por entre os “dentís” e um sorriso bobo “di minina”. Chão de terra batida ou pedras encaixadas e em alguns trechos dominada pela urbanização, desfilamos em tapetes de asfalto.
Como não poderia deixar de falar, minha característica preferida para se lembrar. Por aqui passou os cangaceiros, heróis do sertão, “justiceiros dos pobres”, temidos pela população. Pousou por durante muito tempo, deixando marcas e um legado até hoje invejado por alguns que não seguem a sina como manda a tradição.
Estrada de terra batida por onde muitos viajantes passaram, em meio a muita prosa deixaram estórias jamais esquecidas que foram passadas por gerações, alegrava-se por conhecer Dona Barbalha, proprietária de uma casa de vendas que pudera até faltar o que vender, mas a alegria era em abundante doação. Foi assim então que a cidadezinha lá no interior sul do Ceará fora batizada, Barbalha, perpetuando seu nome um legado de simplicidade e aconchego, característico do lugar.
Narrativa em prosa, declamando em canto, descrevendo em versos, cantando um conto, assim me disperso sem muitas rimas, pois poeta não sou, mas como uma boa proseadora contando minha história de admiração e adoração por esse lugar e essa gente que muitos versos entoou.
Opa! Quanta inspiração!!!
ResponderExcluirÉ indescritível saber/sentir o seu amor por esta terra. Tenho certeza de que essas palavras não foram fruto de uma inspiração de poeta, mas de uma visitante apaixonada por este lugar e que um dia será o seu lugar!!!
Não sei se foi de propósito não falar, mas sei que uma das coisas que vc admira é o patriotismo dessa gente! Ow povo apaixonado viiiu?!! Tudo é melhor aqui.. mais bonito.. mais gostoso.. mais natural.. mais vistoso.. mais tudo! rs
"Sou apaixonada por este lugar!" =)*
...que muitos versos entoou! Liiindo título' =)
'ti amo'
K²
Obrigado pela visita no niver do meu blog! sua presença me deixou MUITO FELIZ!
ResponderExcluirbjoxxxxxxxxxxx no coração!
PARABÉNS pelo texto! Estou na blogosfera há algum tempo, mas ainda me surprrendo com o ato de escrever e a criatividade nessa questão que algumas pessoas têm!
ResponderExcluirPARABÉNS por essa linda contribuição!
bjoxxxxxxxxxxxxxx
Obg Diogo! Suas palavras são encorajadoras para um novo post, para poucos leitores-apreciadores.
ResponderExcluirSucesso para você!!
K²..
apaixonada pelo lugar, pelo ar, pelo chão de terra urbanizada, para não dizer batida rs' pelos moradores.
Tudo é realmente 'mais..' nesse lugar.