domingo, 22 de maio de 2011

Cansativo assunto persistente: Bullying


Fiquei encarregada de uma produção voltada a esse tema. Muito fácil, no ponto de vista teórico, mas complexo quando refletido a fundo. Cumprindo também um pedido anteriormente recebido, alias um desafio se assim posso dizer, iniciei um monólogo que venho em um outro post, exibi-lo.

Já é clichê! Muito! Particularmente, não agüento mais ouvir falar dos ‘coitadinhos’ que são xingados e espancados repetidas vezes diariamente em sala de aula onde deveria ser como uma segunda casa, que nos oferece princípios de uma educação social, conforto fraternal e informações disciplinares que levaremos pra toda a vida. O triste é que hoje em dia, à daqueles alunos que voltam para casa com grandes seqüelas emocionais. Traumas irreversíveis, aversão ao local de ensino, desespero e angustia ao imaginar tal situação. Quando não, em tratamento físico e/ou vestindo madeira, de mãos postas, na horizontal, com os olhos que viam as cores a todo instante, que sorriram e choraram, bem fechados, lacrados definitivamente para a vida. Triste realidade mundial.

São atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia ao outro, com o objetivo de intimidar ou agredir a pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

Bom, o que falar de um tema que todo mundo já conhece? Difícil tarefa, já que qualquer coisa abordada será rebatida com fortes argumentos de conclusão já formulada. Afinal, que ponto de vista abordar? Uma vitima? Sim, claro! Mas qual, afinal o agressor é tão vitima quanto sua vitima. Este vem provavelmente com um histórico longo, bem mais antigo e extenso, bem mais gritante no ponto conturbado psicologicamente falando.

Sabemos que o bullying é um problema mundial, são os “valentões” sociais, que pode acontecer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam. Universidades e escolas, se destacam nas maiores incidências de casos. Mas também pode ser identificado no trabalho e dentro de casa.

São ‘maníacos’ desfilando nas escolas, invadindo seu ‘antigo lar’ em busca de solução drástica para aquela tristeza que por dias, meses e anos foi alimentado de forma asilada, freneticamente doentia. Brincando/jogando com vidas de companheiros de batalha. Sim, batalha diária buscando conhecimento, se alimentando de conteúdos para enfim, terem o futuro que muitos dos pais não tiveram.

A produção foi diferente de todas aquelas que já descreveram, assim imagino e espero. Tentei ser breve na polêmica. A visão do agressor no âmbito escolar. O que supostamente pode levar a uma criança cometer tamanhas barbaridades com colegas. Qual seus possíveis pensamentos e influencias, as cargas da qual ele se apodera e leva por tempos a fio em um escuro e latente interior emocional.

Imaginar e expor esse ponto de vista é liberar-me a acusações; louca, doente, fria, radical... E que seja então, pela arte e defesa de opinião.

domingo, 8 de maio de 2011

Meu Dia das Mães


Antes de dormir tive que acordar, aliás, levantar. Era uma serenata em minha porta. Nem era para mim, mas foi por mim que chamaram para abrir as portas da frente para que o som entrasse com maior potencia e em um volume pertinentemente ensurdecedor para o horário. Era aquela música repetitiva, daquele cantor que eu tenho uma repulsa pessoal, detestável.

‘Quem contratou? Quem está perturbando o silêncio tranqüilo de pessoas que alguns dias pouco conseguem dormir, quando conseguem?’

É dia das mães e só queriam demonstrar o carinho pela Senhora deste Lar nesse dia, de forma meio sem noção, meio estampado demais para quem quer ficar no anominato por algum tempo indeterminado. Mas todo o sentimento egoísta talvez, que preenche cada pessoa dessa casa é a saudade de um pai.

Na escuridão, conseguir achar o interruptor para sinalizar aos “Romeu’s” com carro de som, que já poderiam parar com as convocações no alto-falante. E ao me dirigir à presenteada, recebi como resposta um sinal de negação a aparição e um agradecimento em meio a lágrimas.

Senti vontade de fechar as portas e voltar a minha cama quente. Mas tinha como obrigação justificar a ausência tão esperada. Fui consumida por uma reação incontrolável. As lágrimas voltaram a banhar meu rosto. Os soluços estavam persistentes. As lembranças, trazendo toda a saudade que parecia não manifestar-se.

Fui possuída por uma saudade, a falta daquele que se foi escancarou meio a lágrimas. Lembranças de como eram a véspera desse dia, discutindo o melhor presente, indo comprá-lo juntos, entregando em meio a beijos e abraços. Poderíamos não ser uma família modelo, mas tínhamos nossos rituais em dias especiais.

Foi durante o dia me sentindo triste, vazia, com um aperto no peito, que só nesse descarrego emocional me dei conta do que realmente era aquilo que não sabia descrever ou não queria denominá-lo.

Mãe, este deveria ser um texto para diretamente homenageá-la, para descrever sua importância em minha vida, o quanto deveríamos agir diferente, o quanto deveríamos ser aquelas “melhores amigas” que todos falam. O quanto sinto falta de sentir que a amo incondicionalmente e não consigo me sentir . Deveria ser um daqueles texto que faço em desabafo para crescimento ou até mesmo, nascimento de algo bom, que nos aproxime não pela necessidade de ter que estarmos juntas para enfrentar as barreiras da vida, segurar as pontas que estão soltas, mas para nos entendermos e nos respeitarmos como mãe e filha, com todas as singularidades que existem e ainda mais, com todo o amor que Deus presenteia seus filhos.

Sei que não esta sendo fácil, que não será por muito tempo ainda, mas não precisamos nos ausentar ao compartilhamento dessa dor. Deus tem para nos, propósitos diferentes. Saibamos entender e viver eles em sua sabedoria e intensidade.

Que este dia seja de renascimento do significado do poder e amor de Deus em seu coração. Felicito-a!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

2 de Maio



Algum tempo se passou desde sua vinda a esse mundo cheio de insanos. Se acredita em destino, congratulations, ele veio presenteá-lo. Alias, ele veio me presentear.


Mensagens são poucas, palavras parecem resumidas, flores pouco transmitem. Resta-me o sentimento. Aquele que não consigo descrever ou até mesmo, aquele que nem ao menos consigo pouco demonstrar, por sua imensidão e complexidade.


Sinto-me sem inspiração por tamanho brilho de felicidade e radiação de amor, ofuscarem e encandearem minha simples e humilde sabedoria de pouco sabedor, vindo tudo de você. Não, não se sinta culpada. A culpa é tão somente minha por deixar que tudo isso embriague meus sentidos e me faça olhar fixamente a estrela mais brilhante do dia, você. Mas não há estrelas ladeadas ao sol. Você me parece querer tomar todas as atenções de um dia radiante, colorido e corrido, para que todos parem e avistem essa natural beleza. Calma, antes que você se convença disso, deixe-me assumir a culpa, a única provavelmente.


Fiz um acordo com a Lua, poderia dizer que um pacto por tamanho pedido feito e ao que me parece, comprido. Pedi para que deixe-me algumas estrelas no céu, então o poderoso Sol que se destaca pelo calor escaldante e ofuscante luminosidade contribuiu para a beleza da qual implorei para esse dia. Estrelas essas que mesmo sem podermos ver, transmite todas as luzes possíveis para que todos pudessem a você dirigir os melhores adjetivos do dia, para beneficiá-los com o poder de vê-la com tamanha beleza da qual a vejo todos os dias. Culpo-me também, por ter contribuído assim a tamanhas admirações e por todas essas atenções terem sido atribuídas a esse esplendor em pessoa. Egoísmo possivelmente, já que encontro-me desprivilegiada por não poder contemplar essa estrela tão perto quanto sempre quero. Não, a inspiração não me presenteou com belas palavras hoje, mas sim o sentimento que tomou forma, expressões e palavras. Poucas e resumidas, mas com uma complexidade singular.


Venho por meio desta descrição subliminar e esplendorosa, dizer o quanto também me sinto de parabéns, por tamanho amor introduzir em minha vida coisas maravilhosas que sozinha demoraria toda a eternidade para produzir e desfrutar.


Por tamanho orgulho de ter-te em minha vida, venho também narrar todo meu amor, carinho, admiração, compreensão, respeito e tantos outros sinônimos que resumiriam no primeiro destaque.


Te amar me faz uma pessoa melhor. Ter você constantemente em minha vida, me completa como ser humano.



Feliz Dia Meu Amor.