sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Glóbulos vermelhos


O que fazer quando o seu ninho já não esta tão confortável? Esse deveria ser teu aconchego, tua fuga desse mundo louco, teu esconderijo de ‘normais’ pirados e inconseqüentes, o lugar onde você se sentiria mais quentinho, confortável, seguro, protegido. Teoricamente.
Meu, e daí que ele deveria ser tudo isso? Simplesmente, as coisas não funcionam do mesmo jeito para todo mundo. Ponto final!
E quando você percebe isso? Sei lá... acho que não é ‘quando você percebe’ e sim, ‘quando você começa a sentir’ isso.
Quando esse líquido vermelho que corre em suas veias... aquele que de tão complexo e singular é intransferível, aquele que de tão forte e pulsante mostra-se na pele para que todos também vejam e quase sintam. Aquele que passa por todo o seu corpo em questão de segundos, bombeado por seu órgão mais forte e sentimental ou pelo menos assim figurado.. Aquele que corre nas veias sem seu consentimento, que age com vontade própria. éé.. o vermelhinho mesmo, que quando aberto uma ferida, ele jorra para fora como se estivesse buscado por mais espaço e arrisco-me a dizer que por ar também, quem sabe ele não precisa ‘respirar’ vez e outra(?!). Sangue. É! Esse que carrega toda a sua singularidade, toda a sua complexidade, toda a sua especialidade, toda a sua identidade e o mais pesado de tudo, toda a sua carga genética que talvez, por conta disso, hoje arde tanto a cada centímetro percorrido, cada milímetro que reabastece os órgãos que fazem teu sistema. Arde. Dói. É como se não fosse meu, mas aí nem sobreviveria né?! Talvez fosse melhor.
É doloroso saber e entender o quanto isso pode não significar mais nada para você. Tudo bem, genética é genética, não pode ser mudada e tal... Estudei quase toda a sua imensidão na escola, e eu era uma das melhores da turma nesse assunto viu!? Mas, por que temos que carregar também todo o peso de uma tradição ou tradição alguma, talvez o peso de uma geração. Não, várias gerações claro, de tradição ou pelo menos, aparência tradicional ou quase isso que tantos dizem. É isso, eu sou da geração de que tem a aparência tradicional, vivendo no mundo moderno ou colorido (como preferir), presa ao conservadorismo bruto de uma época pesada e reduzida, condicionada a mudança social diária sem escrúpulos e noção de conseqüência emocional. Entendeu? Nossa, as vezes nem eu entendo.

Qual a conclusão disso tudo?
Bom, eu é que preciso respirar agora. Aqui não é mais o meu lugar.

Alguém me diz onde está a ferida aberta por onde eu poderia passar?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O que eu também não entendo

Pois é, estou ouvindo ela de novo! Deve ser a 20ª vez que toca baixinho aqui no pc do trabalho e sério, é porque estou sem fones de ouvidos, mas poderia ir e vir na rua perdida em pensamentos com essa música. Ela me fez pensar, me fez chorar, me fez refletir quando ouvi a primeira vez, no show que Jota Quest fez na minha cidade. (foi a primeira vez que ouvi, não sou muito fã do grupo) .
Se eu disser "é a minha música", vai vim pelo menos umas 3 pessoas para dizer o mesmo, então acho que posso classifica-la sem erro que essa é a música de quem já viveu/vive um grande amor. Quem conheçeu/conhece o poder desse sentimento. Quem sentiu/senti a força com que ele faz pulsar o coração. Quem acorda com um sorriso no rosto por lembrar daquele sorriso que te apaixona ou simplesmente, olha para o lado e encontra o complemento de sua felicidade. Quem vive o calor que a luz do Sol reflete, quem senti o poder que a luz da Lua trás em sua imensidão. Quem respira, quem te faz suspirar. Quem ama & é amado. Quem amou & foi amado. Por que o amor de verdade, não morre jamais.



Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

[Jota Quest]

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

iiinspire-se





Título: A Cabana
Título Original:Shack, The
Autor: Young, William P.
Editora: Sextante
Categoria: Literatura Estrangeira/Romance
Tradutor: Alves Calado
Ano da Obra/Copyright: 2007
Ano Edição: 2008






No ano de 2010 me tornei asilada em leitura. Li um livro atrás de outro. Confesso: Li toda a Saga de Crepúsculo. Que sinceramente, super-indico para quem gosta de ficção e logo eu, uma romântica incorrigível, me identifiquei bastante, mesmo sabendo que nada daquilo era real e tal... gostei de 'me ver' em certas cenas. Mas, hoje o assunto não é esse, vou falar do livro que (já) li neste ano e que, sem dúvidas, comecei em grande estilo.
Por indicação (ou inveja mesmo) li “A Cabana”. Digo isso pois, a tempos minha (ex)namorada falava deste livro, querendo conhecer de veras a história de que tantos falavam e ela nunca teve a oportunidade e eu, como uma 'ótima' namorada sempre a presenteava com livros mas, choquem-se, esse eu nunca dei ¬¬' kkk' Mas ela ganhou de Natal da avó e já leu também! Quando estava prestes a terminar a leitura de um outro, também muito bom (Nunca Desista de Seus Sonhos – Augusto Cury /indicadopontocom), busquei logo esse e emendei a leitura. Ah, e o valor dele é inferior à R$ 28 reais em qualquer livraria. Vale mesmo a pena tê-lo/lê-lo!

Na capa final tem dizendo "Esta história deve ser lida como se fosse uma oração, a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A Cabana." - Michael W. Smith.
Nossa, achei super metido esse comentário, típico de quem quer vender. Mas depois de ler pude ter a certeza para afirmar: Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A Cabana. Só que apenas não leia, estude o livro! Esteja disposto a sentir todo o poder da oração que ele transmite. Assim o fiz! Demorei duas semanas neste livro, claro que poderia ter lido em menos tempo, afinal ele é pequeno apenas 272 páginas (já tinha lido 4 livros de aproximadamente 498 páginas em menos de um mês/cada) mas preferi estudar e pensar sobre tudo que ia lendo, cada palavra, cada inspiração, afinal que graça ia ter se esse fosse apenas mais um livro, né!? Exalto também a beleza oculta deste livro com descrições magníficas de comportamentos, pessoas e ambiente. Sou fascinada em livros que me roubem da realidade proporcionando-me viagens inesquecíveis a um mundo imaginário. Ponto, para a belíssima descrição das cenas.
Bom, o assunto principal do livro é uma conversa que Deus têm com um de seus filhos, depois de uma Grande Tristeza (claro que não vou falar mais do que isso!), por isso arrisco-me dizer que somos convidados a conversar com Deus, situações que somos 'obrigados' a passar para poder aprender a viver nesse mundo de pessoas tão diferentes. Não acho que ele seja direcionado apenas para quem segue uma religião, neste livro o autor vai além de qualquer crendice. Claro que para quem acredita em Deus, passa a ter maior consciência do que é essa Fé que vem não-sei-da-onde e com ele vamos bem além de tudo o que aprendemos em catecismo ou que os padres/pastores pregam em cultos, nos mostra um outro lado que ainda não somos capazes de vivenciar. Talvez as pessoas teriam mais Prontidão uma as outras se provassem do encanto desse livro.
Para quem não acredita nesse Poder Superior ou Nesse Cara, acho que também vale muito a pena ler, afinal, esse é mais um livro de “ficção” não é?! Com certeza será uma experiência única e quem sabe, aproveitável.

Sinopse:
O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas. Vivendo desde então sob a "A Grande Tristeza", Mack, quatro anos depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?"

Observações principais do livro:
  • Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times.
  • Tornou-se um best-seller desde seu primeiro lançamento.
  • O autor não escreveu para que fosse publicado. A história havia sido criada como um presente que Young imprimiu para 15 amigos no natal de 2005.
  • Foi lançado originalmente em 2007 e desde então já vendeu 12 milhões de cópias. A Cabana foi publicado em português pela primeira vez em 2008.

Delicie-se com esta leitura!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Opostos


Certa vez, me peguei pensando o motivo pra eu amar tanto uma pessoa. Sabe qual foi minha conclusão? Conclusão alguma. Sabe por quê? Por que na verdade, não existe um único motivo para isso acontecer. E até arriscaria responder com uma palavra: Diferença. Mas também não apostaria nela com tanta certeza. Porque a diferença de hoje, pode ser a semelhança de amanhã.
Mas provavelmente, essa seria minha então conclusão no momento: A diferença. As pessoas quando se acham diferentes daquelas que amam, se for pensar por um tempo em tudo o que é diferente e como se é lidado com isso, descobre nessa diferença a certeza do amor. Teoricamente, as pessoas que pensam diferentes e sabem lidar com isso, sempre se dão melhor do que as que têm gostos iguais e tornam isso rotina. Pois aqueles que têm gostos iguais, não tem muito o que discutir sobre o outro. As opiniões na maioria das vezes são as mesmas, consecutivamente, as conclusões também. Não existe aquele momento de discordância que apimenta a relação, que nos deixa com vontade de encerrar o assunto na cama. O assunto sempre vai acabar, antes mesmo de se tornar um assunto. Nunca vai ter aquele suspiro de “que bom que você me entendeu” e sim, apenas um “que bom”. Mas não estou afirmando com exatidão que quem tem gostos iguais, não amam verdadeiramente. Estou apenas defendendo meu pensamento.
A Física explica: “Os opostos se atraem”. Isso é verdade, quando se trata de dois corpos com cargas energéticas diferentes, o que acontece com um imã com pólo negativo e pólo positivo, as cargas são diferentes, a atração é imediata. Mas não somos compostos exclusivamente de íons. Nosso campo energético abrange muito mais componentes, ainda mais complexos e imperceptíveis. São sensores que faz com que aconteça a química necessária para sentirmos cada vez mais atraídas ao outro corpo.
“Dentro de todas as pessoas existem vibrações daquilo que é desejado e vibrações produzidas pela falta do que é desejado, e tudo o que entra em suas experiências está alinhado com as vibrações dominantes. Sem exceções. Vamos introduzir a palavra harmonia. Quando duas pessoas são exatamente iguais, suas intenções não podem ser realizadas. Ou seja, aquele que quer vender não deve atrair outro vendedor. Mas a atração de um comprador produz harmonia. Quando você programa sua rádio para a frequência de 98,7 FM, você não consegue pegar o sinal da 63,0 AM porque as frequências precisam estar sintonizadas. Não existe nenhuma evidência vibrátil no Universo que confirme a teoria de que os opostos se atraem. Eles não se atraem. “ Abraham.( Do livro a “A Lei Universal da Atração”, de Esther e Jerry Hicks.)
Achei belo esse texto, com uma contradição no fim que nos faz pensar qual seria a real intensão do autor, favorecer ou não para o assunto dos opostos. Como ele da tantos exemplos de que a igualdade não se atrai e conclui com a afirmação de que isso não existe?
Mas, buscando meios para complementar meu texto, argumentos e explicação, encontrei um artigo genuinamente escrito por um Psicólogo, Flávio Gikovate, fundamentado em mais de 26 anos de experiência como psicoterapeuta, onde atentei para a seguinte argumentação:
“A principal causa do magnetismo entre opostos é, sem dúvida alguma, a falta ou diminuição da auto-estima. Quando não estou satisfeita com o meu modo de ser, procurarei alguém que seja completamente diverso. Se eu for introvertido e tímido, a tendência será me apaixonar por uma pessoa extrovertida e sem inibição. Com o tempo, o que suscitava minha admiração e era uma “qualidade” se tornará fonte de irritação, mas no início ficarei encantado. Ao “ter” o outro, “tenho” a extroversão que me faltava. Sinto-me mais completo. Tudo muito lógico na teoria. Na prática, as diferenças nos desagradam, dificultam nossas vidas, criam barreiras e resistências cada vez maiores. Elas são responsáveis pelos atritos constantes e pelas brigas “normais” entre marido e mulher. Será que são mesmo normais?”
A situação encontrada nesse caso, não passa de uma atração pelo o comportamento diferente, pelo o que é propriamente oposto. Se busco refugio do que não sou em outra pessoa, isso não se classifica como complemento e sim, como carência de determinada característica, o que implica que com o tempo, essa relação pode passar a ser um peso para o casal, levando-os a constantes momentos de atrito e desentendimento, resultando muitas vezes na separação. O Amor com certeza não é isso.
O que acontece é que, não é o fato de um ser extrovertido e o outro introvertido que os torna almas-gêmea. Isso é buscar a coragem que você não tem, em outra pessoa. Talvez funcionasse melhor em um namoro sem sérias pretensões, o que encontramos muito facilmente nos relacionamentos atuais. O que muitas vezes dá resultados a curto prazo, mas não por tempo suficiente para ser uma relação estável. Esse curto período de tempo, você passa encantado com a situação de ter uma pessoa que te dá coragem de fazer tudo o que sozinho, não faz. Proporciona-te momentos de êxtase social que sozinho dificilmente você encontraria. Você por um tempo pode achar isso fantástico, “era tudo o que eu queria”, mas quando você perceber, já não vai está agüentando tanta popularidade, tanta distinção, tanta falta de discrição. E isso passa a ser o pior dos defeitos, aquele que você achava que era o que precisava, é o ultimo que hoje desejaria ter.
Lendo mais um pouco, encontrei outro texto com uma passagem interessante, talvez a que buscava para fundamentar e dar um rumo aos meus pensamentos sobre o assunto:
“A comunicação truncada, ou a falta dela é que faz da relação um beco sem saída. Quando um casal dialoga, procurando encontrar alternativas para solucionar seus problemas,  a decisão pode ser tomada sob a responsabilidade dos dois, encontrada no código da comunicação. Só é possível atingir um objetivo, quando o casal olha para o mesmo foco, e percorrem o mesmo caminho juntos, apesar de suas diferenças íntimas e pessoais, sem acusações, sem culpas e sem agressões. Não existe uma pessoa igual à outra, somos seres individuais, únicos e formados para viver em sociedade. A diferença é que nos faz crescer e, desenvolver  as semelhanças só é possível na comunicação cotidiana.” por Alina Campos Tomaz Teixeira - Psicóloga.
Confesso: Antes de muitas coisas acontecerem em minha vida, não praticava a “comunicação do casal” de forma que conseguisse suprir certas necessidades exigidas, e com razão, pela minha namorada. Uma das nossas enormes diferenças até então. Minha dificuldade de falar sobre assuntos relacionados à nossa relação, era o que nos tornava cada vez mais diferentes, classificando nossa relação ao momento de êxtase pelo oposto. Obrigando-nos a tomar novos rumos, separadas. Era uma grande batalha que começava em meu interior, querendo falar, argumentar, explicar certas situações, mas que tomava conta de toda a minha mente, bloqueando e tornando cada vez mais difícil falar qualquer coisa. Suplicava para que aquele momento de conversa terminasse para que eu conseguisse então respirar. Mas, o fim só chegava quando ela se dava por vencida, cansada de meu silêncio e eu derrotada em uma batalha interna que me consumia cada vez mais. Hoje sei que somos sim diferentes, mas não faço disso um motivo para não tentar tornar essa diferença a menor possível, tornando nossa relação melhor a cada dia, nossa comunicação extensa e proveitosa, nossa diferenças, igualdades singulares.
Quando falam da “metade da laranja”, acredito que contam exatamente de uma pessoa que é completamente diferente de você, por que só assim existe o complemento, só assim a laranja fica completa, com outras bolsas do suco doce ou azedo, com uma camada de casca com pigmentos diferenciados, com um formato maior ou menor. Mas já somos diferentes em meio a fenótipos e genótipos, analises psicológica e pensamento, já não bastaria?
Não quando você decide entregar sua vida a uma outra pessoa, não quando sua vida está em outras mãos. Temos que estar aptos a mesmo tão diferente, se tornar semelhantes na hora de decisões conjugal. Isso não se caracterizaria como fraqueza de caráter ou nem ao menos poderia ser chamado de “barriga branca”(a pessoa que não tem vez a voz) quem o faz, mas sim, quem ama e consegue depositar certezas em uma situação sem medo ou sem culpa se não der certo. Quem consegue mudar de opinião ou argumentar de forma que faça o outro compreender que aquela outra forma poderia ser melhor e passar confiança, segurança e verdade nisso.
Amar alguém com os mesmos gostos, até que também poderia dar certo, mais sabe de uma coisa? Eu não acredito muito nisso. Porque pensar as mesmas coisas sempre, pode até ser “bonitinho” por um tempo, mas com o tempo o bonitinho se torna cansativo, acaba caindo na rotina com maior facilidade.
Bom mesmo, é pensar diferente e chegar a conclusões iguais. É gostar do sol e o outro preferir a lua. Assim, os dois conseguem completar o mundo do outro, apenas por ser capaz de mostrar o outro lado das coisas.

“Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo. ”(Lao-Tsé)